Então e a casa nova?
Suja-se como a velha.
Um dia a pessoa é jovem e curte a vida, no outro tem uma escova de dentes velha para limpar as "frinchas"...
... e usa farrapos feitos de lençol de flanela para as limpezas.
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Suja-se como a velha.
Um dia a pessoa é jovem e curte a vida, no outro tem uma escova de dentes velha para limpar as "frinchas"...
... e usa farrapos feitos de lençol de flanela para as limpezas.
Descobri a diferença entre morar numa casa e viver numa casa.
Estou a viver na casa nova.
Por cada coisa que compro tomo nota de três que ainda faltam.
É só isto.
Já mudei as coisas de gavetas e armários mais de sei lá quantas vezes... e ainda não está tudo bem.
O que eu quero está sempre no piso onde eu não estou.
E se eu deixo no outro piso, para amanhã não voltar a acontecer, é lógico que não é nesse piso que vou precisar seja do que for.
Nunca vivi numa casa com escadas. Dão muito trabalho.
Quem inventou os exaustores está no inferno, não está?
Barulho do demónio, raisparta.
NOTA: Casota velha tinha chaminé.
Sempre uma surpresa, não é verdade?
A "dona" do poste público de onde parte a ligação de telecomunicações não deixou que o técnico da Vodafone passasse o fio na parede dela (onde já moram uns tantos fios, mas a senhora não queria mais). Pois que parece que a lei diz que ela se pode recusar e pronto, sarilho à vista.
Até que um técnico mais esperto, olhou para a minha casota, olhou para a dela, olhou para o poste público, que ela pensa que é dela, e disse: "vixi Maria, não passa porquê? Ué!!" (é brasileiro o jovem simpático, perspicaz e desenrascado).
Pois que da minha parede tira o cabo que leva com ele até ao poste, trepa* o dito, lança o cabo como quem vai saltar à corda e este fica a bailar por cima do telhado da senhora e, como "o ar é de todos", lá está ele, sem tocar na casa dela, não vá borrar-lhe a pintura.
* "trepa" se calhar não é a melhor palavra sendo o rapaz brasileiro...
Ontem acordei velha na casa nova.
Ainda há muita coisa para acartar, muita coisa para por no lugar mas, finalmente, ao fim de seis anos e meio depois de ter surgido a ideia, estou a viver na casa nova.
A mistura de sentimentos, da nostalgia do que fica para trás e da ansiedade do que vem pela frente, não me deixa dizer em pleno que estou feliz, mas como acredito que não existe felicidade mas momentos felizes, estou a viver um desses.
Seis anos depois da ideia...
está feita.
Muitos nervos, muitos avanços e recuos, tempo... muito tempo.
Ainda há "caminho" até à mudança, mas agora muito menos stressante e, espero, muito mais divertido.
... é só pó.
Sabem a senhora da humidade?
Eu "a respeito da casa (nova) é só" pó. Limpamos e continua tudo cheio de pó. Mas é só pó.
O problema é o pó.
Não sei se já vos disse, a casa nova está coberta de pó. Tirando isso, está tudo bem, o problema é o pó.