A Ucrânia venceu o Festival Eurovisão da Canção.

"Stefania " - Kalush Orchestra - Eurovision 2022

Eu não voto nestas coisas, se votasse, teria juntado o meu voto a esta onda solidária que num esmagador "chupa Russia" deu a vitória num certame musical a um país que vive um conflito que já não devia fazer parte dos nossos dias.

A Eurovisão sempre foi mais política do que música, mas não creio que esta tenha sido uma questão política porque foi a votação do público que deu a vitória e não o júri. É pena, também esses deviam ter votado mais na Ucrânia, para a mensagem ser mais clara e inequívoca. 

Também houve sempre muita pena envolvida nas vitórias (ouvi alguém dizer Salvador Sobral?! Desculpem, pareceu-me) e muita crítica social (lembram-se da Conchita Wurst?), pois que de todas as vitórias mais "qualquer coisa" do que musicais, esta parece-me a menos grave e é a que menos me incomoda. 

Seria muito bom que para o ano o festival se realizasse em solo ucraniano em paz e segurança, num país democrático, independente e soberano. 

Quanto à música, até gosto, é agradável ao ouvido. 

Música em Inglês para representar Portugal na Eurovisão?

Gosto da música, gosto (bastante muito) de The Black Mamba, mas deixa-me uma sensação estranha não ser uma canção em Português a representar Portugal. 

"Love Is On My Side" - The Black Mamba - Festival da Canção 2021

Quão irónico é o título deste post ser em Inglês? 

Tenho um carinho especial pelo Festival e, apesar do desconsolo que tem sido de há una anos para cá, gosto sempre de espreitar.

Depois de ter ficado agradavelmente surpreendida com a música vencedora deste ano, usei a box, "pus para trás" e vi... 

Gostei de uma, menos de outras, nada de algumas... sem surpresas. Ninguém gosta de tudo.

Surpreendente foi a abertura... Filomena Cautela, Vasco Palmeirim e Inês Lopes Gonçalves, bem acompanhados por imensa gente que não sei quem são, fizeram um show estrondoso, com uma linda viagem pela RTP.

Foi espetacular recordar anos de história em genéricos de televisão. 

LINDO.

Não vi.

Passou-me completamente. Vi no Facebook quem nos ia representar e nem queria acreditar que não dei por nada...

Fui ouvir.

"Medo de sentir" - Elisa e Marta Carvalho

Gostei.

Pela primeira vez em muitos anos, GOSTO da música que nos representa na Eurovisão. 

O que vocês acham?

#ébomdemaisparamim
#oproblemanãoéelesoueu

Pode não parecer, mas eu queria que ele ganhasse.

Preferia nunca ter "ouvisto" a... performance, mas queria que ganhasse.

Mas não me surpreendeu que não tivesse acontecido.

Agora coisas sérias, o Conan partiu o telemóvel, e o bailarino, no mínimo fraturou o coxis, certo? 

A segunda semi-final melhorou ligeiramente...

... mas tão ligeiramente que nem me apetece falar disso.

Ainda não me recompus.

Gostar, não gostei de nenhuma canção, mas é impossível passar indiferente ao Conan, não o bárbaro, nem o homem rã... O Osiris.

É mau, eu não gosto.

Mas é tão mau que corre o risco de ficar bom... é melhor nem ouvir mais.

E pronto, esta é a minha "review" da primeira semi-final do Festival dão Canção. 

Tendo em conta a qualidade do produto, a "review" não está assim tão má.

... mas o festival é política. No mínimo politiquice.

Só isso justifica esta coisa de uma miúda de Israel, que fica na Ásia, ganhar um festival europeu* mascarada de japonesa com uma música que nem o é bem.

Barulho. Eu só ouvi barulho.

O "Jardim" não era assim tão mau e o país anfitrião ter ficado em último é, no mínimo, humilhante.

E não merecia, a meu ver, não merecia.

Posto isto, o Festival voltou ao normal.

Portugal voltou ao normal.

E #palestineisnotyourtoy

*eu sei que é um país convidado e o caraças... mas por mim, não devia lá estar.

Continuo a achar a Pascoal demasiado teatral, com gestos mais estudados que sentidos, mas canta bem, a música é bonita e a mensagem tocante. Venceu bem.

Gostei dos apresentadores, foram uma boa surpresa, que não nos deixariam ficar mal se tivessem sido os escolhidos para apresentar a Eurovisão.

Adorei a homenagem às Doce, porque foi um momento leve, divertido e feliz (como as Patatis)

O momento Simone foi tão forte, tão honesto, tão emocionante e tão, mas tão merecido.

Agora é "lá fora", e com teatro ou sem teatro, estou a torcer pela Cláudia.

Nada é impossível, mostrou-o o Salvador.

Como o Piçarra não vai a jogo, acho que vai ganhar o Janeiro. Também poderá ser a Pascoal, espero que não seja a fada, ou em sendo, não vá parecida com a Sininho à Eurovisão. Temo que seja o Peu... mas para mim eram as "Patati Patata". 

Sim, estou a falar a sério.

Não percebo de música, mas sei que não é a melhor canção do mundo. As flores na cabeça das meninas são ridículas e não se percebe muito do que dizem, mas a única canção que gostei de ouvir logo à primeira, que me deixou a sorrir, me deu vontade de dançar. Que mais se pode pedir a uma canção do que seja um momento de entertenimento puro?

Entretanto, voltei a procurar a atuação do Salvador.

Porra!!

"Amar Pelos Dois" é muito mais bonita, mais bem feita, melhor... tudo, do que qualquer uma das que concorrem este ano, mas continuo a não gosta de a ouvir pelo Salvador!! E eu gosto do rapaz.

É um fenómeno inverso ao de José Cid na minha cabeça: gosto DO Salvador, mas não gosto DE Salvador.

Sei que é bom, mas não gosto.

E pronto, é isto.