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O desafio continua, mas eu não estou a conseguir acompanhar. Com muita pena minha.
Quem se quiser desafiar a escrever umas letras, o tema desta semana é:
E elas saltaram e saltaram, sem nunca mais parar.
Regras no Desafio de Escrita dos Pássaros, participem.
Estive a ver um filme que me deixou meio estranha... Era assim, um bicho invisível estava a dominar o mundo. Não era uma cidade, nem sequer um país. Era o mundo inteiro.
Não havia muito a fazer a não ser estar longe do bicho e para facilitar isso, as escolas foram fechadas, assim como todo o comércio não essencial. Os locais de venda de produtos essenciais, tinham regras, que as pessoas iam cumprindo mais ou menos, mas a grande maioria tentava cumprir, para o bem de todos
Os locais de lazer estavam encerrados ou condicionados, concertos ou festas não podiam acontecer. Mesmo as celebrações familiares eram de evitar, limitando o convívio aos que habitam o mesmo teto.
Estes cineastas tem muita imaginação.
Imaginem só que até as celebrações religiosas foram interrompidas sem data para retomar e as competições desportivas canceladas ou adiadas. O que seria parar o futebol.
Só nos filmes realmente.
Apesar de todos os cuidados, havia sempre alguém que era apanhado pelo bicho e nos hospitais temia-se o caos. Em alguns serviços, vivia-se o caos.
Tentava-se manter a cultura, inventava-se a cultura.
Quando alguém sucumbia, fosse por causa do bicho ou por outro motivo qualquer, porque para morrer basta estar vivo, a despedida não era aquilo que estamos habituados. O adeus não era aconchegado pelo conforto de um abraço, e isso... isso dói muito.
Agora o que era verdadeiramente assustador, era a incerteza do futuro, o "quando é que isto acaba", o "por favor, que isto não fique como noutros países"... Apesar das mostras de força de muitos, da reivenção de tantos outros, da onda de solidariedade criada... Apesar de tudo, era muito dificil viver com o bicho.
No fim do filme tive a sensação de ter perdido um mês da minha vida.
Como se ela tivesse parado entretanto, sabem?
Aconteceu alguma coisa entretanto? Atualizem-me, por favor.
Tema: Atualizem-me, por favor
Desafio de Escrita dos Pássaros
Tema: Não tenho tempo para vos aturar
Desafio de Escrita dos Pássaros
Mas não a consegui processar.
Estou demasiado cansada.
Se mais tarde algo surgir, eu escrevo.
Sigam a TAG para ver o que se pia no desafio.
Tema: Tive uma ideia
Desafio de Escrita dos Pássaros
Foi tão bom, não foi?
O relógio tocar às 7h da matina, vociferar uns impropérios, espreguiçar... levantar, fazer o que é preciso e ir para o trabalho.
Trabalhar durante 8 horas, com intervalo para almoçar, o resto do jantar de ontem, direto da marmita aquecida no micro-ondas...
Sair do trabalho, passar no super para umas compras...
Chegar a casa, descalçar os sapatos, abraçar a malta e esticar no sofá...
E no outro dia repete.
Confessa lá, nos dias que correm, lentos, trabalhosos e incertos, percebes que eras feliz, e não sabias.
Agora vá Alexandra, quando isto tudo passar, tens oportunidade de agradecer a vidinha a ser o que é, mas em bom.
Acredita que, apesar de tudo, o mundo vai tirar de tudo isto algo de bom.
Não sei o quê, nem quando... mas acredito.
Tema: Foi tão bom, não foi
Desafio de Escrita dos Pássaros
Olha! Morri! Grande porra!
Agora nem sequer me dava jeito…
Mas pronto, não há quem não morra,
E para mim nada mais há a ser feito.
Cabe-me então escrever o elogio,
Não vou deixar que o façam por mim,
Ainda alguém fazia um desvio...
E dizia “Morreu? Até que enfim”.
Se morri é porque estive viva,
E é da vida que se fala nesta altura.
Não, não cumpri a expetativa,
Ainda assim, viver foi uma aventura.
Amores, desamores, ganhos e perdas.
Muitas coisas boas e algumas merdas.
Amizades, antipatias, subidas e quedas.
Comi o que podia, mas não dei todas as quecas.
Sei que alguns agora me choram,
Outros riem, mas não por falta de amor,
É que nem sempre a lágrima é tristeza,
E muitas vezes o riso afaga a dor.
Sei que a muitos deixarei saudades,
E deles as levo com certeza,
De outros… isto não é momento de verdades.
Vamo-nos encontrar um dia, na profundeza.
Escrever isto poderia parecer triste e feio,
Mas só o é para quem não souber (quiser) brincar...
Temos que levar a vida sem receio
De nos rirmos só "porque sim", até quinar.
Tema: Escreve o teu elogio fúnebre
Desafio de Escrita dos Pássaros