No nº 43
Seis anos depois da ideia...
está feita.
Muitos nervos, muitos avanços e recuos, tempo... muito tempo.
Ainda há "caminho" até à mudança, mas agora muito menos stressante e, espero, muito mais divertido.
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Seis anos depois da ideia...
está feita.
Muitos nervos, muitos avanços e recuos, tempo... muito tempo.
Ainda há "caminho" até à mudança, mas agora muito menos stressante e, espero, muito mais divertido.
Depois de muito tempo parada, a obra parece estar a continuar a bom ritmo e,4 depois de uma aventura na grande metrópole que é Pombal, eis que há cozinha aprovada e a ser fabricada.
Acho que não posso mostrar tudo, porque alguém teve o trabalho do "desenho" e não fui eu.
... e eu não fui convidada.
Se eu ficar com o soalho torto, vai haver broncas.
Parece que nem me conhecem. Logo eu!!
Fui a Pombal tratar de encomendar a cozinha para a casota nova.
Combinei com o construtor ir ter com ele a determinado sítio que eu conhecia e eu fui lá ter direitinha. Só me perdi uma vez...
Encontrado que foi, o lugar e o construtor, lá fui eu atrás dele. Não havia erro possível, o homem até ia na camionete da empresa, via-se bem. E assim foi...
... até ao primeiro cruzamento.
Ele entrou na estrada, mas vinham carros e eu não entrei, e ele andou, andou... seguiu mais um pouco... e teve que voltar para trás para me vir buscar, porque eu já não fazia ideia onde ele andava.
Mas isto só aconteceu duas vezes.
Não foi nada demais.
Parem de gozar pah!
Já foram a Pombal em hora de ponta? Aquilo é uma metrópole.
É trânsito que nunca mais acaba.
Então e GPS? Pois claro que ia ligado mas só que...
... não tenho explicação para isto.
Ponto prévio: Estou a construir a casota perto da casa onde vivo agora e mais perto ainda da casa de uma tia. Num bairro pequeno, onde toda a gente se conhece.
Numa ida ao pão, a minha tia passou junto à obra e espreitou as novidades (não tem mal, tem à vontade para isso). Um dos pedreiros, que já a viu lá comigo, "convidou-a" a entrar e ver uma outra novidade. Ela entrou (continua a não ter mal). Lá dentro, distraída a ver "as vistas", ouve uma voz atrás dela: "também posso ver?"
Era a vizinha. Já dentro da sala.
Como é possível as pessoas serem tão descaradas?
Diz que gosta, que está muito bonita. Já agora punha defeitos, querem lá ver!?
Nota mental: cortar a confiança às vizinhas.
Hoje foi dia de escolher caixilharias e porta de entrada...
Eu já sabia mais ou menos o que queria, por isso, a cor dos caixilhos das janelas e estores foi simples, mas a porta...
O senhor para me facilitar a vida, trouxe-me um catálogo... com "milhões" de opções.
Não, não mostro. Só quando estiver no sítio... e ainda falta.
... estão com mais pressa do que eu para a casa estar pronta. E olhem que eu até tenho alguma pressa.
Há cerca de dois meses que elas não veem avanço, porque o que foi feito entretanto foi interior e em agosto parou mesmo, pelo que começam a ficar preocupadas/curiosas.
São, na sua maioria, pessoas que me conhecem (de vista) desde pequena, mas não tem a confiança suficiente para todas as vezes que comigo se cruzam perguntarem: "então a obra? Não avança?". O pior nem é perguntarem, é esperarem uma resposta mais elaborada do que um "vai avançando".
Não sei o que pensam, o que querem ouvir, mas é nítido que queriam uma justificação e eu, feita de má, não lha dou.
Acham que já estou a criar má vizinhança não me entregando à quadrilhice?
Depois da paragem forçada, por causa da COVID, a obra avança a bom ritmo, de uma forma que até me custa a acreditar.
O sonho ganha forma.
"Às 9 no localquenãovoudizeraqui. Leve luvas e máscara. Não se esqueça de levar a sua própria arma*"
Nada temam. Não é o que parece.
Vou só assinar a escritura do crédito.
Já eu é que tenho que temer, que me vou "enforcar" para a vida, mas as queixas virão a seu tempo.
*Se é para levar armas, preparei um arsenal.
Numa semana de trabalho, a ruína passou a início de obra, num instantinho.
Agora estamos parados, porque o Covid a isso obriga, mas fica o retrato do estado da coisa.
Se é chato ter parado agora? É.
Mas é necessário, para que possa continuar depois em segurança.