Li “Filho de Mil Homens”
... e gostei muito.
Na verdade já o li há algum tempo, mas demoro sempre a organizar as ideias que vou escrevendo enquanto leio e as impressões finais.
A história em si é simples e conta-nos a vida de personagens que buscam o que todos procuramos: a felicidade. Conscientemente nem almejam tanto, querem simplesmente viver a sua vida, aguentando o facto de serem vítimas de preconceitos, tão velhos como frequentes, e fazendo por ultrapassar as dificuldades.
As personagens relacionam-se sem nunca perderem a individualidade, ou seja, nunca me consegui abstrair da história de cada uma, mas isso não impediu de "viver" as histórias que as uniam.
O livro mostra o que eu já sei há muito tempo. Uma família faz-se de muita "coisa", mas nunca de sangue ou de ADN e jamais de um "papel passado", uma obrigação.
A escrita de Valter Hugo Mãe é encantadora.
Não me ocorre mais nenhuma expressão para a definir. Não consigo dizer que é simples, mas não é complexa. É envolvente e cativante.
Apetece mais.