Conan, o fenómeno
Era de prever.
Eu até entendo que se goste.
Bom, entender não entendo muito bem, mas aceito, pronto.
Entendo que se ache piada ao conceito, porque a atração pelo bizarro é coisa antiga.
Eu não a tenho.
Aquilo é música, tem melodia e ritmo.
Aquilo não é poesia, é treta uma sucessão de frases, assim como a maioria das letras do artista.
Aquilo não é dança, é uma série de movimentos tipo... não vou dizer.
Mas se gostam, ouçam muito.
Bom proveito.
Às tantas até vai ganhar e depois na Eurovisão voltam a ter pena de nós* e ganhamos aquilo.
O que não aceito, não entendo, não admito (no sentido de não respeitar lá muito essa opinião) é que comparem o homem, a performance ou seja o que for a António Variações.
Comparar um surto psicótico com arte é uma parvoíce crime de lesa cultura.
Parem com isso, por favorzinho.
*Admitindo a qualidade de Salvador Sobral e de "Amar pelos Dois", nada me tira da cabeça que o sucesso internacional se deveu à pena que o cantor fazia ao cantar. Sim, era tudo performance, mas enganamos os estrangeiros. Pode muito bem voltar a acontecer.


