Nem que eu fosse gira e boa #4
Tenho que concordar com a Câncio, isto é um par de jarras.
Muito bonitas, mas não passam de enfeites.
É triste haver mulheres que ainda se prestam a estes papéis.
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Tenho que concordar com a Câncio, isto é um par de jarras.
Muito bonitas, mas não passam de enfeites.
É triste haver mulheres que ainda se prestam a estes papéis.
Vídeos de gatinhos e cenas destas:
A Seleção caiu no Euro 2020, acabam os ajuntamentos para ver os jogos.
Pelo menos diminuem drasticamente.
Já é quase domingo (são 23h53) e por isso, é quase dia de Seleção Nacional.
"Vamos com Tudo" - David Carreira x Seleção
VACINEM-SE
Por cada um e por todos.
Então e a casa?
... então e a casa?
Acho que as pessoas pensam que me esqueci que tinha mandado fazer uma casa, vai daí, não param de me perguntar por ela.
Algumas parece que querem que eu pegue numa arma e obrigue o empreiteiro a acabar a casa.
As que não têm qualquer confiança para a pergunta não se conformam com um "vai indo", querem mais explicações.
As que têm alguma confiança mas, ainda assim, não sabem nada da minha vida, não se conformam com um "quando estiver pronta vais dar por ela".
Algumas das que eu até acho que têm à vontade para perguntar, não se conformam com a verdade: "estou à espera de materiais, que os fornecedores atrasam por... motivos".
As pessoas querem tragédia na resposta.
Às vezes parece que anseiam por um "acabou-se-me o dinheiro" ou um "o empreiteiro fugiu com o dinheiro"... mas não aconteceu nada disso e, querem saber? Se acontecesse, eu não lhes ia contar.
Claro que também há os amigos que perguntam porque querem genuinamente saber, porque realmente já tarda, mas esses eu reconheço.
... sim sou maluca e depois?
Fui ao Pingo Doce, de propósito, comprar chamuças e coxinhas 100% vegetais, que são uma delícia.
Comprei apenas essas duas coisas.
Paguei e a menina da caixa deu-me o talão com um talão de descontos exclusivo para uma próxima compra...
Não sei se é aleatório, se é igual para toda a gente, mas oh Pingo! já arranjavas um algoritmo para estas cenas, não era Doce?
... mas a sociedade tem o dever de garantir que o fazem de forma legal, saudável e segura.
Sim, a sociedade tem o direito de apontar o dedo se vê que algo de muito errado acontece no seio de uma família. Todos temos o direito de criticar o trabalho infantil, a mutilação genital, os casamentos precoces, a não frequência de escola... mesmo que isso seja tradição, cultura ou hábito. Eu tenho o direito de achar mal que as mulheres decidam parir em casa pondo em risco os bebés, que os pais decidam não vacinar as crianças ou não os levar ao médico, não os nutram convenientemente ou os coloquem em atividades de risco.
As crianças não são dos pais, até porque não são coisas.
Mais do que só direitos, os progenitores têm deveres para com as crianças.
Neste sentido, sinto-me no direito de criticar e apontar o dedo a uns pais que acham normal que uma criança de dois anos e meio, um bebé, saia de casa sozinho para ir ter com o pai ao trabalho. E acho isto mal quer a casa seja à beira de uma estrada, perto do mar, de um precipício, na montanha ou numa zona cheia de poços e riachos.
Ainda bem que o pequeno Noah está bem.
Ainda bem que os meus receios não se confirmaram, e que a minha sensação de "história mal contada", que ainda permanece, não tem razão de ser.
OK, foi apenas uma história incrível com um final feliz, mas não me digam que não podemos julgar a falta de cuidado dos pais. Podemos e devemos até, porque o que aconteceu não devia ter acontecido e não pode voltar a acontecer.
E não me venham com a história dos "telhados de vidro", se me acontecer semelhante, sou culpada. Assumo já aqui.