O nome das coisas...
... ou os rótulos, as coisas poucochinhas...
Há pessoas preocupadas porque não se devia chamar hamburguer a um disco comestível que não contem carne, nem leite a um líquido esbranquiçado que não sai das tetas de um mamífero.
Isso é assim tão relevante?
Causa assim tanto mal estar eu comer um hamburguer de tremoço (bem bom, por sinal), um bife de soja ou beber leite de aveia?
Jurem que isso é coisa capaz de provocar algum problema ao mundo.
A polémica começou na indústria, que começa a ver uma tendência do consumidor para as alternativas vegetais, independentemente dos motivos. Toda a vida se falou em leite de coco e nunca ouvi reclamações, a coisa começou a incomodar quando se começaram a vender cada vez mais bebidas vegetais como alternativa às de origem animal. O mesmo com os hamburguers de peixe, que nunca incomodaram ninguém, já os de feijão... Não há coincidências.
Até percebo que os produtores de carne e leite fiquem preocupados* com o crescente número de pessoas que começa a perceber o mal da sua indústria e a escolher outros alimentos, mas ao cidadão comum, o que incomoda o nome das coisas?
É só mesmo para implicar, não é?