Piorou. 

Tirando o Charlot (que para falar verdade nunca vi mesmo a sério) e o Mr Bean (eu sei que não é cinema mudo, não sou assim tão tótó) eu não vejo filmes sem palavras (não, esses que vocês estão a pensar eu também não vejo).

Mas não quero deixar o sábado sem sugestão de filme. Como estamos na Páscoa, a televisão tem oferecido alguns "clássicos" pascais, ontem (Sexta Feira Santa) vi que estava a passar o filme "A Sagrada Família". Vou procurar na box (no YouTube só encontrei versão dobrada e ninguém merece) e vou ver, porque as poucas cenas que vi mostraram um José e uma Maria muitos humanos. Fiquei curiosa.

Este desafio é originalmente em Inglês e a questão relativa ao dia de hoje é: "what holds you back?" Não sei se percebi muito bem, mas numa tradução (mais ou menos) livre, a questão passou a ser:

O que te prende?

Se calhar escolhi esta "tradução" porque tenho algumas coisas a "prender", é verdade:

- A pressão social para um comportamento pretendido e que não é o que me faz feliz.

- O comodismo que me faz continuar "na vidinha" sem pensar muito no futuro.

- O medo de me aventurar em algo diferente e perder o que tenho seguro.

Apesar de tudo isto, estou bem, porque são coisas que me passam pela cabeça exporadicamente e nunca todas ao mesmo tempo.

Sim, eu sei que sou estranha.

... a minha e a dos outros.

Não me vou alargar em morais e conselhos.

Acho que ninguém é burro o suficiente para não perceber a mensagem.

Assinem a PROMESSA. 

Eu já assinei, há muitos anos, e cumpro.

NÃO uso o telemóvel quando vou a conduzir.

Não há desculpas. Não há urgências. Não há só um recadinho...

As coisas não acontecem só aos outros.

Agora o ponto alto da minha hora de almoço é o abrir do meu "taparuére".

Devem pensar:

- "O que traz a doidinha das alfaces para comer hoje?"

- "Mas ela cozinha coisas que não relva?"

Mas aposto que depois pensam:

- "E não é que cheira bem e tem bom aspeto?"

Pergunto eu: 

- queres provar?

                 ...não pergunto nada que detesto que me "piquem no prato".

... que queremos esconder, ou tentar que ninguém saiba ou se lembre. Certo?

Para que raio é preciso pagar para guardar segredo sobre um relacionamento com o Trump? Eu pagava era para que tal parvoíce nunca se soubesse e se possível eu mesma me esquecesse de tal isso...

Nunca percebi aquele alívio inerente à frase "não há portugueses entre as vítimas".

Parece que as pessoas ficam aliviadas por, em 20 pessoas atingidas por uma desgraça, não haver nenhum português. 

Eu não fico.

Se não conheço nenhuma dessas pessoas, que diferença me faz a nacionalidade delas? Lamento-as de igual forma.

Claro que se eu conhecer as pessoas é diferente. 

Não conheço o Renato, mas conheço pessoas que o conhecem e estão aflitas, é óbvio que isso me deixa mais atenta ao caso, mas lamentar, lamento tanto como se ele fosse estrangeiro. 

"Mantas  a tapar o sofá?...

Humana, pensei que já tinhas percebido que são inúteis!"

Agora é que complicou.

Eu não sou propriamente uma cinéfila, não me importa muito quem fez o filme, quem o escreveu, quem realizou... por isso, para mim, são todos mais ou menos desconhecidos e nem sequer tenho um preferido. Ainda assim...

Há um filme na Netflix que tenho curiosidade de ver e, como o mês à borla está no fim, é melhor ver já. O realizador é sul-coreano e eu acho que não conheço mais nenhum filme de nenhum coreano, por isso, para mim é desconhecido.

"Okja" de Joon-Ho Bong

Alguns dos meus lugares favoritos.

A minha casa.

O Mar.

O sítio onde estiverem os que amo.

Não vejo as páginas inteiras, não consigo comentar...

Publicar é complicado, inserir imagens é uma complicação... nunca sei bem se estou a guardar o rascunho, a agendar a publicação ou se já publiquei sem querer...

... eu sei que dá, mas eu não consigo, tenho as minhas limitações.

(nota-se muito que não tinha muito para dizer hoje?)