Já vi o Festival
Genericamente, acho que esta semifinal teve mais qualidade do que a primeira, ou então fui eu que gostei mais.
Começo a análise logo pelo fim, pela "Canção do Fim" do Diogo Piçarra. Gostei da música, seria uma justa finalista e poderia perfeitamente ser uma justa vencedora, não fosse o caso de ser igual a outra. Já o disse: custa-me a crer que o Diogo tivesse necessidade, vontade, burrice... para plagiar a coisa, mas como pode ser tão igual?? Inacreditável.
Gosto da música, mas acho que foi mesmo melhor ele ter desistido.
Não gosto de canções estrangeiras a representar Portugal. Chamem-me retrógrada, o que quiserem. Temos uma Língua espetacular e não precisamos de nos fazer representar por outra, e acho que isso já ficou provado, por isso, as canções número 3 e número 7 nem ouvi.
Gosto de trautear músicas, sou incapaz de trautear a palavra "Zaratustra"... não gostei.
Gostei da "Bandeira Azul" e da "P´ra lá do Rio".
"Amor Veloz" e "Anda Daí", são bonitinhas, não marcantes, e não gostei nem de "O Voo das Cegonhas" nem de "Mensageira", esta última ocupou o lugar "deixado vago" pelo Diogo Piçarra.
"Sobre Nós" Gostei da letra, mas conjugada com uma música "de striptease", ficou estranho.
"O Jardim" gostei, mas confesso que me cansa um pouco a forma teatral da Pascoal. Mas deixa-se ouvir muito bem.
"Patati Patata" não sei se é boa música se é má... ADOREI. Foi difícil manter o rabo no sofá e não me por a dançar. Sim, tem palavras estrangeiras, mãs não é uma canção em estrangeiro.
Voltei a gostar da homenagem ao Carlos Paião mas não havia mais nenhum cantor digno de homenagem?
O Festival não precisava, no primeiro (e único se calhar) ano em que é aqui organizado, ser tão polémico e ter tantas falhas.