... e candidatou-se a um emprego.

Que outra razão haveria para receber este email?

Até ver, ainda não foi chamado para entrevista, mas se ele desaparecer, já sabem o que foi.

Um dia destes, bate-vos à porta a vender pacotes.

#ébemcapazdeserSPAM

Sabes demais...

Então agora até sabes quem eu conheço ou não...

Ainda ando eu a pensar se sei quem é o inglês que mora em Cabul e escreve em hieróglifos e o "livro das caras" avisa-me que "não, não conheces o possível terrorista, por isso, o melhor é denunciares como spam".

Certo Face, agradecida.

Oficialmente, hoje o Tobias faz anos.

Três.
Está crescido,

É um palerma, robusto (19 quilos de cão), mal educado, patife, ladrão (não venham para o pé dele com coisas nos bolsos, tipo lenços), barulhento, preguiçoso, galdério, guloso, medricas... uma série de defeitos que fazem dele o melhor rafeiro do mundo.

Brincalhão, meigo, lindo, cheiroso (ou sou eu que gosto de cheiro a cão)... poucas qualidades que o tornam um cãopanheiro fenomenal.

Gosto deste cão como o caraças!!

A "história" dele, já escrevi aqui.

De passeio

Onde vamos??

Tantos... Mas este ano faz 20 anos que "Titanic" venceu o Óscar de Melhor Filme, mais 11 estatuetas (em 14 nomeações). A meu ver (que vale o que vale) devia ter recebido mais dois, os de atores, mas pronto...

Se o vou ver hoje? Não, é muito grande.

Mas quem não viu, veja.

Qual é a visão da minha janela agora

Nada de especial.

Quisera eu que fosse bonita a vista, mas é só outras casas...

Também assim o IMI é mais baixo e com imaginação, vê-se o que se quer.

... e do seu humano James. Fiquei rendida, como a maior parte das pessoas que o lê.

"A Minha História com Bob", "O Mundo Segundo Bob" e "Um Presente do Bob"

Li os três e sinto que queria mais (há um filme, tenho que o ver).

Mostra-nos o mundo das dependências e o difícil que é a libertação das mesmas, a vida nas ruas e as dificuldades de quem é colocado, ou se coloca, à margem da "sociedade normal". Ao mesmo tempo mostra-nos a força da amizade e o bem que um animal pode fazer por uma pessoa. 

A escrita não é elaborada, James (o protagonista é também o autor) não receberá um Nobel da Literatura, mas é uma leitura fácil de seguir e envolvente, com momentos divertidos, momentos de suspense e momentos extremamente comoventes.

"A Minha História com Bob" e "O Mundo Segundo Bob" complementam-se, gostei muito, MUITO, de ambos. "Um Presente do Bob" é uma reflexão do autor, passa por alguns episódios já narrados nos outros dois livros, mas também nos mostra um James mais forte e determinado em seguir a sua vida. Quanto a Bob, continua um amor, doce e forte. Gato, muito gato e tão amigo.

A história é inspiradora e confirma aquilo que eu já sei há muito: Não há nada melhor que amar um patudo. Muita coisa muda, tudo muda... tudo muda para melhor.

Admito que temo pelo futuro de James.

Espero que Bob esteja a dar força suficiente ao humano dele, para que o futuro continue risonho.

Estou a falar da Segurança Social pagar a creche ao sábado para os filhos dos trabalhadores da Autoeuropa.

Quando vi esta notícia, a minha primeira reação foi rir, porque achei que estava a ler o "Imprensa Falsa", mas depois percebi que não, que era "um canal sério"

A maior parte das reações é de desagrado:

- "e os empregados das lojas, não têm direito?"

- "e os bombeiros/enfermeiros/polícias..., também vão pagar?"

PAREM E PENSEM!

Isto está tudo errado.

Esta medida vai servir para obrigar os trabalhadores a abdicarem de um dia de descanso, porque deixam de ter a desculpa dos filhos. (Não percebi como vai funcionar com filhos mais velhos, sem idade para creches e com os funcionários que não têm filhos, mas adiante) como se o único problema de abdicar de um dia de descanso fosse não ter onde deixar as crianças.

Os trabalhadores têm direito a não querer trabalhar mais do que aquilo que acordaram em contrato.

Os trabalhadores têm direito a dizer "este sábado não quero", nem precisam de justificação.

Os patrões que precisam de trabalho extra têm que arranjar estratégias para convencer os funcionários a fazer mais horas ou a abdicarem de dias de descanso, e a melhor estratégia é PAGAR. E se mesmo com mais dinheiro o funcionário não quiser, o patrão tem que contratar mais gente para fazer o trabalho, porque se precisa de mais horas, é porque o trabalho é demais para os recursos humanos que tem.

Está-se a criar um precedente triste e perigoso e nós, trabalhadores de outros patrões, também estamos em risco. Devíamos "remar para o mesmo lado" e não virar contra os "beneficiados".

O que vem a seguir? Colégios internos, para os colaboradores poderem deixar as suas crias enquanto trabalham todos os dias? 

ACORDEM.

Se não se consegue adquirir novos direitos, pelo menos não deixem perder aqueles que custaram tanto a conquistar a tanta gente.

Há imensa coisa que faço que pensava que era a única... afinal, há mais gente que nunca viu (nem quer ver) "Games of Thrones", há quem não queira pagar uma fortuna por um telemóvel só porque tem uma maçã (ainda por cima trincada) e, pasme-se, até há malucos para ler a última frase de um livro antes de o começar a ler como as pessoas normais...

Ontem até encontrei uma série de gente que deixa a chave na porta, no carro, portas e janelas abertas... uma alegria.

Sei que sou louca, mas é bom saber que não estou sozinha!!

Gosto de vós :)

... por isso, de sábado para domingo dormi com a chave na porta.

Do lado de fora, entenda-se.

Com a chave do carro incluída...

...haja gente séria neste mundo (ou pelo menos no meu bairro).

Tenho um portão que fica trancado mas, ainda assim... o muro não é lá muito alto.