Morreu Fidel, e depois?
28.11.16
Um ditador é um ditador.
Mesmo depois de morto, não deixa de o ser.
Por isso, quando morre um, não morre o "pai" de porra nenhuma, morre uma besta, e é só.
Dizem que se deve separar o Homem da sua ideologia, e por isso lamentar a morte do ser humano apesar de tudo. Perguntem ao regime que ainda perdura em Cuba se a vida é, de facto, um bem supremo, ou se valores mais altos se levantam em relação a quem lhes diz "não".
Se o nome de Fidel tem um lugar marcante na História, tem, sem dúvida alguma. Assim como está escrito a sangue o nome de todos os ditadores.